Aproveitei o período de recesso para ver alguns filmes recomendados. É impressionante como alguns filmes mexem fundo na alma, e nos faz reacender caminhos inspiradores! Não é à toa que crianças e adultos ficam fascinados com algumas histórias e alguns personagens! A febre de Frozen, por exemplo, não aconteceu por acaso. Existe todo um processo vivido pela heroína (Elsa) que mexeu intensamente com todos. O processo de individução, chave mestra da teoria Junguiana, pode ser percebido em toda a história; a princesa torna-se rainha, transformando seus complexos e levando-a à transcendência. Os mitos e contos de fadas tem essa função em nossas vidas. Deixo aqui também um texto super interessante de uma analista junguiana que fala sobre o conto da Cinderela e seus simbolos: CInderela é lição de humildade e amadurecimento
Mas hoje quero dar dicas para os adultos. Recomendo dois filmes que nos faz pensar sobre algo maior em nossas vidas:
Conta a história de um cientista cético que estuda os olhos das pessoas, e acredita que a pupila é como a nossa digital, única e intransferível. Ele se apaixona por uma linda mulher espiritualizada, mas seu ceticismo acaba provocando o drástico rompimento de suas vidas. O filme mostra o tempo todo as polaridades, razão, emoção, ceticismo, espiritualidade, e termina com um questionamento sobre coisas que a ciência não explica. Sincronicidade, intuição e a beleza de um drama que há tempos não vejo nas telas do cinema.
Conta a história de uma fotógrafa de guerra que arrisca sua vida para registrar momentos que possam conscientizar e mobilizar o mundo sobre a dor de pessoas que vivem em situação precária e cruel. Ela fica dividida entre a paixão pelo trabalho e o amor pelo marido e filhas. O filme é intenso, belissimo, inspirador. Mostra a força da individuação em nossas vidas, aquele chamado que ouvimos do fundo da alma rumo à missão transformadora do mundo. O drama inspira as mulheres que ficam divididas entre a familia e o trabalho.
Espero que apreciem!